O LADO B DA VIDA: DIÁRIO POÉTICO DE UMA SOBREVIVENTE DE CÂNCER DE MAMA
Autora: Gy Ferreira Fotografia: Leca Photos Sinopse: Em “O Lado B da Vida”, mergulho no amor incondicional de mãe, de filha. Nos afetos inabaláveis das MULHERES que caminharam ao meu lado. MULHERES que seguraram a minha mão nesta jornada até o fim. É sobre família. Amizades. Superação. Resiliência. Solidariedade. Também poetizo paixões nostálgicas e efêmeras. Era um dia de outubro de 2018. Foi minha gatinha Cherry que localizou o nódulo. O dia estava lindo quando recebi o diagnóstico de um câncer de mama. E ainda que naquela sala sufocante do mastologista eu tivesse um pouquinho de esperança que aquele diagnóstico fosse um equívoco, sem uma única janela para me conectar ao mundo lá fora, a verdade me empurrou para um buraco sem fim. E foi assim que começou a minha metamorfose… não há como negar o quão doloroso foi e, às vezes, ainda é essa trajetória, mas infinitamente linda também. Olho para trás com um misto de dor e orgulho, pois me tornei a melhor versão de mim mesma, que jamais imaginaria ser capaz. A arte de transmutar minha angústia em poesia foi minha bússola durante todo o tratamento. A poesia me libertou de muitas dores e medos, guiando-me em direção à luz. Este livro é um manifesto de amor. Um tributo às amizades que se tornaram pilares inabaláveis para a cura. É um testemunho da resiliência humana. É sobre a essência da vida, sobre a jornada de [sobre]viver, e [re]viver e florescer diante das adversidades. Agora, convido você a adentrar estas páginas e permitir-se sentir cada emoção, a atravessar a porta que conduz à minha história e a caminhar pela ponte que conecta a pele às nossas almas. Te desejo boas-vindas à minha história!
Autor: André Kondo Coedição: Telucazu Edições Prêmios: Selo Cátedra Unesco de Leitura PUC-Rio, Prêmio Paulo Freire - UBE-RJ, Prêmio Bolsa de Criação ProAC - Governo de São Paulo. Os irmãos Teru e Kazu são os melhores companheiros de viagem que podemos desejar. Eles nos oferecem uma perspectiva singular de locais sagrados e atrações culturais em várias partes do mundo. De Jerusalém a Kathmandu, de Santiago de Compostela a Angkor, somos guiados pelos irmãos a lugares fascinantes e repletos de significados e memórias. A visita é enriquecida por diálogos e interações, que vão descortinando o pano de fundo histórico de paisagens, monumentos e construções, ao mesmo tempo em que somos apresentados a crenças religiosas e ideologias filosóficas que vêm orientando caminhos existenciais até os dias atuais. O inusitado também surge, quando somos levados a lugares tão díspares como Ulan Bator ou Christiania. Seja por lugares icônicos ou que você provavelmente nunca ouviu falar antes, é uma viagem da qual saímos despertados para a reflexão, a descoberta, a busca por respostas que dão sentido à vida que vivemos agora. Fábio Bezerra de Brito - Doutor em Educação (USP) e Mestre em História Social (USP)
Autor: Alexandre Takara Sinopse: — Como você aprendeu a escrever? – indagam-me. Corrijo o tempo verbal. — Como estou aprendendo a escrever. Escrever é um processo. Estamos sempre aprendendo. Por meio desse aprendizado contínuo vou ingressando, cada vez mais, no mundo encantado das palavras e, por meio delas, enriquecendo meus conhecimentos e minha vida. Uma palavra fundamental cabe nesta apresentação: experiências. Porque este termo é a principal fonte de ideias. Nada chega ao nosso conhecimento sem ter passado por elas, segundo a corrente filosófica, denominada empeiria, que, em grego, significa experiência. É uma das teorias do conhecimento. Portanto, não é possível escrever uma obra sem antes evocar experiências pessoais e coletivas. Escrevo por necessidade de conhecer-me e conhecer o mundo. Escrever exerce função terapêutica sobre mim. É sempre um desafio. Sei que a única maneira de aprender a escrever é escrevendo. Como estimular o surgimento de ideias se, no princípio, o caos domina? Escrever não exige acúmulo de conhecimentos, mas a organização de conhecimentos. Exemplo é a Carolina Maria de Jesus, autora de Quarto de Despejo (Editora Francisco Alves, SP, 1960). Ela soube transformar detalhes de sua vida de favelada, aparentemente insignificantes, em um corpo de ideias e sentimentos que despertaram interesse dos leitores. Seu livro foi objeto de análise crítica de acadêmicos. Observem um texto. Uma palavra se junta a outra palavra e formam uma oração. Uma oração com outra oração, um período. Período com outro período, um parágrafo. E parágrafo com parágrafo, um texto. Texto vem do verbo latino – texere (tecer, construir), cujo particípio passado - textus - deu origem aos substantivos - texto, tecido. Portanto, texto é um tecido feito de palavras e portadoras de significados. Elas devem ser coesas e coerentes entre si, de que resulta a unidade textual. Portanto, mãos às obras!
O NASCIMENTO DO SERVIÇO DE PRONTO-SOCORRO NA CAPITAL DE SÃO PAULO: MEMÓRIAS DO DR. TARTARI
Autor: José Themistocles de Aguiar Tartari
Sinopse: Pra mim ele era Zezito. Culpa da irmã dele, minha mãe, que nunca deixou de chamá-lo pelo apelido de infância. Ao ler suas memórias, vejo que para seus colegas do Pronto-Socorro ele era Themí. Muitas passagens de sua vida, que já conhecia através de narrativas familiares, são aqui confirmadas em detalhes: a carona em um avião, a origem do termo piripaque, a travessia do rio Pinheiros por balsa, as interferências de Jânio Quadros, a “pandemia” de 1957 – além, claro, de relatos dos diagnósticos difíceis que só ele era capaz de fazer. O que mais me surpreendeu foi descobrir que ele também era um ótimo escritor; lê-se este livro como uma das melhores séries sobre hospitais de emergências médicas. Um legítimo page-turner. Que, de certo modo, nos traz ele de volta. (Ataíde Tartari, escritor)
Autor: Alexandre Takara Sinopse: Alexandre Takara afirma: envelhecer é ingressar no labirinto do tempo. Relata sua história de vida, da infância à velhice. Filho de imigrantes japoneses, da província de Okinawa, conta que seus pais emigraram para o Brasil, em 1917, antes, portanto, da Segunda Guerra Mundial (1939/1945). Dedicaram-se à lavoura de café em Promissão, interior do Estado de São Paulo, onde nasceu. Relata memórias de sofrimento. Seus pais, apesar da pobreza, incentivaram-no ao estudo. Formou-se em Ciências Sociais, pela Escola de Sociologia e Política, então instituição complementar à USP, fez o mestrado e dedicou-se inicialmente ao ensino de segundo grau (hoje, médio) e, finalmente, após concurso, ao magistério superior, responsável pela disciplina de Antropologia Cultural e Filosófica. Este livro trata de suas experiências docentes. No início, teve dificuldades em virtude de assumir o rigor epistemológico, a ciência do conhecimento, a ponto de uma aluna declarar: — Professor, detesto suas aulas! Esta crítica ensejou-o à revisão de seu magistério, da filosofia à prática de ensino. Essa revisão constitui a primeira parte deste livro. O autor dedica a segunda parte às suas grandes amizades desde 1950, quando mudou para Santo André. Aprendeu com eles por meio de alegres tertúlias. E declara que transferiu essa aprendizagem a seus alunos. Seus amigos, sem o saber, estão presentes em suas aulas e livros. Daí, ele indagar: “Sou o único autor de minhas obras? O único preletor de minhas aulas?” Não – ele declara – embora tenha as escrito e pronunciado. Nelas, estão contidas as vozes de seus amigos e seus ensinamentos. Todos falam e escrevem polifonicamente. Daí, o sucesso de seu magistério superior a ponto de o autor declarar: “Eu sou o meu magistério”.
Sinopse: Dr. Wataru Yamamoto dedicou sua vida à cidade de Pereira Barreto, tornando-se um de seus filhos mais ilustres. Foi vereador por cinco gestões, presidente da APAE e médico, sendo que nunca deixou de atender a um só paciente, mesmo quando não recebia pela consulta. Com as raízes em uma saga familiar de imigrantes japoneses, Wataru honrou o sobrenome Yamamoto, que se tornou sinônimo de dignidade na cidade que o acolheu e que dele recebeu o seu amor e total dedicação. Características: tamanho 16x23 cm, 184 páginas, 1.ª edição: 2019, ISBN: 978-85-69708-30-8
PRISCILA BONIFÁCIO: UMA AUTOBIOGRAFIA
Autora: Priscila Bonifácio Sinopse: Priscila Bonifácio traça a trajetória de uma mulher de origem humilde, negra, de fibra e de garra, que encontrou no samba o seu caminho para vencer na vida. Difícil não se identificar com a infância, a adolescência e os desafios de alguém que, sempre com a gratidão em seu coração e honrando a família e os amigos, conseguiu alcançar o posto de rainha de sua própria vida.